Reproduzo a seguir um resumo de uma reportagem da revista Planeta, do mês de novembro. Nela, biólogos explicam quais os motivos que levaram a diferentes tonalidades de coloração da pele humana. Ou seja, é a ciência explicando o que muita gente em pleno século XXI ainda não conseguiu entender: apesar das diferenças exteriores, somos todos iguais. Abaixo, resumi as partes principais da reportagem:
É só uma questão de pele
(...) A cor da pele nas diversas etnias não se deve somente a um mecanismo de resistência dos raios ultravioletas do Sol, mas a duas vitaminas presentes na pele de todo mundo – a D e o ácido fólico, do grupo B. As duas reagem de formas opostas aos raios solares: enquanto a vitamina D se multiplica, o ácido fólico degrada-se rapidamente quando a pele é exposta ao Sol. Ambas, porém, são extremamente necessárias à vida humana e isso obrigou a natureza a agir a favor das duas. Por um lado, facilitando a produção de vitamina D e, por outro, dificultando a perda de ácido fólico sob a luz solar. (...)
Quanto mais melanina, mais escura é a pele – mas por que mais melanina? Porque, sob o Sol das regiões equatoriais, a cor escura protege o ácido fólico sem impedir a produção de vitamina D pelos raios UV do Sol. Inversamente, quanto menos melanina, mais clara é a pele, e a razão disso é que, nas regiões onde a insolação é menor, o ácido fólico não precisa da mesma proteção, mas a pele tem de produzir a mesma quantidade de vitamina D. Por isso, os habitantes do norte do planeta são majoritariamente brancos. (...)
Adaptado de Revista Planeta, nº 434, Nov/2008, pág. 58-60.
Conclusão: a cor da pele é um simples detalhe, que não faz diferença nenhuma!
Nenhum comentário:
Postar um comentário